Num primeiro momento, essa frase nos remete a idéia de caça, alimento, conforme encontramos na própria Palavra de Deus.
“Por que então se tornou presa” (Jr 2,14); “Rugem leões buscando as suas presas, reclamam do Senhor seu alimento” (Sl 103, 21).
Porém, a palavra presa significa também “dente”, e é sobre esse tipo de “presa” que queremos falar, especificamente presas de serpente.
A maioria das serpentes venenosas são equipadas com dentes inoculadores enormes, capazes de injetar veneno em suas vítimas de maneira rápida e efetiva. Estas presas podem estar situadas na parte frontal ou posterior da boca da serpente.
As que possuem dentes inoculadores na parte traseira, posicionam a vitima no fundo de sua boca para dar uma mordida e produzir uma ferida profunda que será a porta de entrada para o veneno. Se a vítima começar a lutar, a serpente pode desferir seguidas mordidas, até certificar-se que a vitima está morta.
As serpentes com dentes frontais costumam atingir a vítima soltando-a em seguida, para evitar que a vítima ao tentar lutar, a machuque. A vítima ferida, não conseguirá ir muito longe, pois a serpente é capaz de encontrá-la pelo olfato.
Nem todos os venenos têm o mesmo efeito. Uns agem no sistema nervoso (neuróticos), outros nas células sanguíneas (hematóxicos). Venenos neuróticos agem mais rápidamente, paralisando a vítima. Já os hematóxicos agem mais vagarosamente, causando morte por hemorragia, ou por coagulação do sangue. Veneno miotóxico atinge os músculos.
O livro de gênesis nos diz que “a serpente era o mais astuto de todos os animais que o Senhor tinha formado” (Gn 3,1).
A serpente representa a força hostil a Deus e a seu plano. Personificação do mal ativo, sedutor ou agressor. Além disso, o nome hebraico de serpente coincide com “vaticínio”. O falso oráculo é arma da serpente contra Eva: tira a base da proibição de Deus, dando-lhe intenções escusas, promete como bem o que é mal, pois conhecer o mal por experiência é um mal.
Satanás é essa serpente presente desde a criação do mundo, buscando de todas as formas atingir o Criador, seduzindo e fazendo perder as criaturas. (Ap. 12, 9).
Seduziu primeiramente Eva, para depois usá-la como “presa” injetando seu veneno também em Adão: “então a mulher percebeu que a árvore tentava o apetite, era uma delícia de ver e desejável para adquirir discernimento. Pegou o fruto da árvore, comeu e ofereceu a seu marido que comeu junto com ela” ( Gn 3,6).
Mas as investidas de Satanás não pararam em nossos primeiros pais. Sabendo que lhe resta pouco tempo, cheio de ódio continua a tramar contra os filhos de Deus. “Mas ó terra e mar, cuidado! Porque o Demônio desceu para vós, cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Ap 12,12). E o pior é que usa do próprio homem para destruir o homem. “Mas, se vos mordeis e vos devorais, vede que não acabeis por destruir uns aos outros” (Gl 5,15).
Todos nós somos chamados a ser canal da graça de Deus, benção para nossos irmãos e irmãs, mas muitas vezes nos tornamos instrumentos de Satanás.
Poderíamos nos perguntar como isso é possível? Afinal somos cristãos, participamos ativamente na nossa comunidade, nos nossos ministérios. Sou um bom pai, uma boa mãe, um bom filho (a), etc. Como, então poderemos ser presas (dentes inoculadores) de Satanás?
Sabemos que muitos são os venenos que Satanás tenta a todo custo injetar em nossos corações, em nossos pensamentos, em nossas vidas: egoísmo, sedução, calúnia, divisão, ódio, desobediência, impureza, mentira, acusação, trapaça, desânimo, fofocas, rancor, soberba, ambição, orgulho, preguiça, inveja, arrogância, grosseria, julgamentos, violência, roubo, drogas, guerras, etc.
Embora seja o arquiteto do Mal, as vezes ele não consegue atingir diretamente seu alvo, pois seu poder é limitado e suas tramas são constantemente desfeitas pelo Supremo General, Nosso Senhor Jesus Cristo. Então, astutamente, utiliza-se de nossas palavras e ações para destilar seu veneno, destruindo sonhos, matando nossa esperança, enfraquecendo nossa fé, afastando-nos de Deus e de seu projeto de salvação.
Quantas pessoas já não foram contaminadas pelo veneno de Satanás, quando esperavam uma palavra de consolo e encontraram indiferença. Neste momento fomos a “presa” onde por onde foi injetado o veneno da decepção. Ministérios desfeitos, famílias destruídas, amizades estremecidas, porque queremos que nossa opinião prevaleça: injeta-se aí o veneno da divisão.
Muitas são as maneiras pelas quais podemos ser para o outro essa presa, esse dente inoculador que a Antiga Serpente tem usado com tanta freqüência. Cega-nos, apresentando o mal como um bem, colocando em nossos lábios a justificativa: “Tudo o que eu fiz foi para o bem dele(a)”, ou seja, cravamos um punhal na alma de nossos irmãos e ainda dizemos que é para o bem e em nome desse “bem”, vamos destruindo, esmagando, dividindo…
Como vimos, cada veneno tem um efeito diferente, porém TODOS TÊM efeitos: um paralisa a vítima; outro mata lentamente e outro deixa seqüelas. A diferença está no tempo que leva para fazer efeito. Ou seja, aquilo que eu faço ou falo, pode destruir o meu irmão imediatamente ou lentamente.
Eva ao ouvir a sugestão da serpente e comer do fruto proibido, tornou-se a “presa” por onde passou o veneno da desobediência, nos levando a perdição. Maria ao escutar a voz do Senhor, tornou-se o receptáculo do Antídoto, que nos trouxe a salvação. Vigiemos nossos atos, coloquemos sentinelas em nossa boca, para que como Maria possamos escutar a voz de Deus e cumprirmos com fidelidade Sua ordem:
“Sê tu uma bênção!!!”. (Gn 12,2).
“Por que então se tornou presa” (Jr 2,14); “Rugem leões buscando as suas presas, reclamam do Senhor seu alimento” (Sl 103, 21).
Porém, a palavra presa significa também “dente”, e é sobre esse tipo de “presa” que queremos falar, especificamente presas de serpente.
A maioria das serpentes venenosas são equipadas com dentes inoculadores enormes, capazes de injetar veneno em suas vítimas de maneira rápida e efetiva. Estas presas podem estar situadas na parte frontal ou posterior da boca da serpente.
As que possuem dentes inoculadores na parte traseira, posicionam a vitima no fundo de sua boca para dar uma mordida e produzir uma ferida profunda que será a porta de entrada para o veneno. Se a vítima começar a lutar, a serpente pode desferir seguidas mordidas, até certificar-se que a vitima está morta.
As serpentes com dentes frontais costumam atingir a vítima soltando-a em seguida, para evitar que a vítima ao tentar lutar, a machuque. A vítima ferida, não conseguirá ir muito longe, pois a serpente é capaz de encontrá-la pelo olfato.
Nem todos os venenos têm o mesmo efeito. Uns agem no sistema nervoso (neuróticos), outros nas células sanguíneas (hematóxicos). Venenos neuróticos agem mais rápidamente, paralisando a vítima. Já os hematóxicos agem mais vagarosamente, causando morte por hemorragia, ou por coagulação do sangue. Veneno miotóxico atinge os músculos.
O livro de gênesis nos diz que “a serpente era o mais astuto de todos os animais que o Senhor tinha formado” (Gn 3,1).
A serpente representa a força hostil a Deus e a seu plano. Personificação do mal ativo, sedutor ou agressor. Além disso, o nome hebraico de serpente coincide com “vaticínio”. O falso oráculo é arma da serpente contra Eva: tira a base da proibição de Deus, dando-lhe intenções escusas, promete como bem o que é mal, pois conhecer o mal por experiência é um mal.
Satanás é essa serpente presente desde a criação do mundo, buscando de todas as formas atingir o Criador, seduzindo e fazendo perder as criaturas. (Ap. 12, 9).
Seduziu primeiramente Eva, para depois usá-la como “presa” injetando seu veneno também em Adão: “então a mulher percebeu que a árvore tentava o apetite, era uma delícia de ver e desejável para adquirir discernimento. Pegou o fruto da árvore, comeu e ofereceu a seu marido que comeu junto com ela” ( Gn 3,6).
Mas as investidas de Satanás não pararam em nossos primeiros pais. Sabendo que lhe resta pouco tempo, cheio de ódio continua a tramar contra os filhos de Deus. “Mas ó terra e mar, cuidado! Porque o Demônio desceu para vós, cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Ap 12,12). E o pior é que usa do próprio homem para destruir o homem. “Mas, se vos mordeis e vos devorais, vede que não acabeis por destruir uns aos outros” (Gl 5,15).
Todos nós somos chamados a ser canal da graça de Deus, benção para nossos irmãos e irmãs, mas muitas vezes nos tornamos instrumentos de Satanás.
Poderíamos nos perguntar como isso é possível? Afinal somos cristãos, participamos ativamente na nossa comunidade, nos nossos ministérios. Sou um bom pai, uma boa mãe, um bom filho (a), etc. Como, então poderemos ser presas (dentes inoculadores) de Satanás?
Sabemos que muitos são os venenos que Satanás tenta a todo custo injetar em nossos corações, em nossos pensamentos, em nossas vidas: egoísmo, sedução, calúnia, divisão, ódio, desobediência, impureza, mentira, acusação, trapaça, desânimo, fofocas, rancor, soberba, ambição, orgulho, preguiça, inveja, arrogância, grosseria, julgamentos, violência, roubo, drogas, guerras, etc.
Embora seja o arquiteto do Mal, as vezes ele não consegue atingir diretamente seu alvo, pois seu poder é limitado e suas tramas são constantemente desfeitas pelo Supremo General, Nosso Senhor Jesus Cristo. Então, astutamente, utiliza-se de nossas palavras e ações para destilar seu veneno, destruindo sonhos, matando nossa esperança, enfraquecendo nossa fé, afastando-nos de Deus e de seu projeto de salvação.
Quantas pessoas já não foram contaminadas pelo veneno de Satanás, quando esperavam uma palavra de consolo e encontraram indiferença. Neste momento fomos a “presa” onde por onde foi injetado o veneno da decepção. Ministérios desfeitos, famílias destruídas, amizades estremecidas, porque queremos que nossa opinião prevaleça: injeta-se aí o veneno da divisão.
Muitas são as maneiras pelas quais podemos ser para o outro essa presa, esse dente inoculador que a Antiga Serpente tem usado com tanta freqüência. Cega-nos, apresentando o mal como um bem, colocando em nossos lábios a justificativa: “Tudo o que eu fiz foi para o bem dele(a)”, ou seja, cravamos um punhal na alma de nossos irmãos e ainda dizemos que é para o bem e em nome desse “bem”, vamos destruindo, esmagando, dividindo…
Como vimos, cada veneno tem um efeito diferente, porém TODOS TÊM efeitos: um paralisa a vítima; outro mata lentamente e outro deixa seqüelas. A diferença está no tempo que leva para fazer efeito. Ou seja, aquilo que eu faço ou falo, pode destruir o meu irmão imediatamente ou lentamente.
Eva ao ouvir a sugestão da serpente e comer do fruto proibido, tornou-se a “presa” por onde passou o veneno da desobediência, nos levando a perdição. Maria ao escutar a voz do Senhor, tornou-se o receptáculo do Antídoto, que nos trouxe a salvação. Vigiemos nossos atos, coloquemos sentinelas em nossa boca, para que como Maria possamos escutar a voz de Deus e cumprirmos com fidelidade Sua ordem:
“Sê tu uma bênção!!!”. (Gn 12,2).
Irmã Suzana do Coração Agonizante de JesusReligiosa da Fraternidade O Caminho
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