quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Funções do Diácono na Celebração Eucarística


Segundo a Instrução Geral sobre o Missal Romano


171. Quando está presente na celebração eucarística, o diácono exerce o seu ministério revestido com as vestes sagradas. Com efeito, ele próprio:
a) assiste ao sacerdote e está sempre a seu lado;
b) ao altar, ministra ao cálice e ao livro;
c) proclama o Evangelho e pode, por mandato do sacerdote celebrante, fazer a homilia (cf. n. 66);
d) orienta o povo fiel com oportunas admonições e enuncia as intenções da oração universal;
e) ajuda o sacerdote celebrante a distribuir a Comunhão, e purifica e arruma os vasos sagrados;f) ele próprio, segundo as necessidades, realiza os ofícios dos outros ministros, se nenhum deles estiver presente.

Ritos iniciais172. O diácono, levando o Evangeliário um pouco elevado, vai à frente do sacerdote a caminho do altar; caso contrário, vai ao lado dele.
173. Ao chegar ao altar, se levar o Evangeliário, omitida a reverência, aproxima-se do altar. A seguir, depõe o Evangeliário sobre o altar, e juntamente com o sacerdote, venera o altar com um beijo.
Se não levar o Evangeliário, faz uma inclinação profunda ao altar juntamente com o sacerdote, do modo habitual, e venera o altar com um beijo juntamente com ele.
Por fim, se se usa o incenso, assiste o sacerdote na imposição do incenso e na incensação da cruz e do altar.
174. Incensado o altar, vai para a cadeira juntamente com o sacerdote, ficando aí de pé ao lado dele, servindo-o no que for preciso.

Liturgia da palavra175. Enquanto se canta o Aleluia ou o outro cântico, assiste ao sacerdote na preparação do turíbulo, se se usar incenso; em seguida, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede-lhe a bênção, dizendo em voz baixa: A vossa bênção (Iube, domne, benedicere). O sacerdote abençoa-o, dizendo: O Senhor esteja no teu coração. (Dominus sit in corde tuo). O diácono benze-se com o sinal da cruz e responde: Amen. Em seguida, depois de fazer a inclinação ao altar, toma o Evangeliário, que louvavelmente está sobre ele, levando-o um pouco elevado, dirige-se para o ambão, precedido do turiferário com o turíbulo fumegante e dos ministros com círios acesos. No ambão saúda o povo, dizendo, de mão juntas: O Senhor esteja convosco (Dominus vobiscum); depois, às palavras Leitura do santo Evangelho (Lectio sancti Evangelii), faz com o polegar o sinal da cruz no livro e depois persigna-se a si próprio na fronte, na boca e no peito, incensa o livro e proclama o Evangelho. No fim aclama: Palavra da salvação (Verbum Domini), e todos respondem: Glória a Vós, Senhor (Laus tibi, Christe). Depois beija o livro em sinal de veneração, dizendo em silêncio: Por este santo Evangelho (Per evangélica dicta); e volta para junto do sacerdote.
Quando o diácono ministra ao Bispo, leva-lhe o livro para que ele o beije ou beija-o ele próprio, dizendo em silêncio: Por este santo Evangelho (Per evangélica dicta). Nas celebrações mais solenes o Bispo, se for oportuno, dá a bênção ao povo com o Evangeliário.
Por fim, o Evangeliário pode ser levado para a credência ou para outro lugar adequado e digno.
176. Se não estiver presente outro leitor idóneo, o diácono profere as outras leituras.
177. As intenções da oração dos fiéis, após a introdução do sacerdote, é o diácono quem as profere, habitualmente do ambão.

Liturgia eucarística178. Terminada a oração universal, enquanto o sacerdote permanece sentado na cadeira, o diácono prepara o altar, auxiliado pelo acólito. A ele compete cuidar dos vasos sagrados. Assiste também o sacerdote na recepção dos dons do povo. Entrega depois ao sacerdote a patena com o pão que vai ser consagrado; deita no cálice o vinho e um pouco de água, dizendo em silêncio: Pelo mistério desta água e deste vinho (Per huius aquae) e entrega o cálice ao sacerdote. Esta preparação do cálice, pode ser feita na credência. Se se usa incenso, ministra ao sacerdote na incensação das oblatas, da cruz e do altar e, em seguida, ele próprio ou o acólito incensa o sacerdote e o povo.
179. Durante a Oração eucarística, o diácono permanece ao lado do sacerdote, um pouco atrás, servindo-o, quando for preciso, ao cálice e ao Missal.
Desde a epiclese até à ostensão do cálice, o diácono permanece habitualmente de joelhos. Se estiverem presentes vários diáconos, um deles pode impor incenso no turíbulo para a consagração e incensar a hóstia e o cálice durante a ostensão.
180. Durante a doxologia final da Oração eucarística, o diácono, ao lado do sacerdote, eleva o cálice, enquanto o sacerdote eleva a patena com a hóstia, até que o povo tenha respondido com a aclamação: Amen.
181. Quando o sacerdote tiver concluído a oração da paz e dito A paz do Senhor esteja sempre convosco (Pax Domini sit semper vobiscum), com a resposta do povo O amor de Cristo nos uniu (Et cum spiritu tuo), o diácono, se for oportuno, de mãos juntas e voltado para o povo, faz o convite para a paz, dizendo: Saudai-vos na paz de Cristo (Offerte vobis pacem). Ele próprio recebe do sacerdote a paz e pode dá-la aos ministros que estiverem mais perto de si.
182. Depois da Comunhão do sacerdote, o diácono recebe do próprio sacerdote a Comunhão sob as duas espécies e ajuda em seguida o sacerdote na distribuição da Comunhão ao povo. No caso de a Comunhão se fazer sob as duas espécies, ele próprio ministra o cálice aos comungantes e, acabada a distribuição, consome imediatamente e com reverência, no altar, todo o Sangue de Cristo que sobrou, ajudado, se necessário, por outros diáconos e presbíteros.
183. Terminada a Comunhão, o diácono regressa com o sacerdote ao altar, recolhe os fragmentos que porventura houver, leva o cálice e os outros vasos sagrados para a credência, onde os purifica e arranja na forma habitual, enquanto o sacerdote regressa à cadeira. Os vasos a purificar podem também deixar-se na credência, sobre o corporal, devidamente cobertos, sendo purificados imediatamente depois da Missa, após a despedida do povo.

Ritos de conclusão184. Terminada a oração depois da Comunhão, o diácono faz ao povo eventuais breves avisos, a não ser que o sacerdote prefira fazê-los por si próprio.
185. Se se usa a fórmula de bênção solene ou a oração sobre o povo, o diácono diz: Inclinai-vos para receber a bênção (Inclinate vos ad benedictionem). Depois da bênção dada pelo sacerdote, o diácono despede o povo, dizendo, de mãos juntas, voltado para o povo: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe (Ite, missa est).
186. Então, juntamente com o sacerdote, beija o altar em sinal de veneração e, feita a inclinação profunda, retira-se pela mesma ordem da entrada.

Um comentário:

Jaqueline Franciele disse...

Parabéns!
A sua ordenação diaconal foi linda;
Estarei rezando sempre pelo senhor, e a cada passo que o senhor dá na santidade é cada vez mais que rogo por ti;
Que a Mãe vos abençõe e que o Espírito Santo de Deus unja-o sempre.
Um fraterno abraço!
PAX ET BONUM!